Excursões para o MAE criam espaço para as crianças se desenvolverem artisticamente

O trabalho com argila é um dos exercícios propostos no projeto

As educadoras Carla e Judite, auxiliadas por estagiários, coordenam um projeto de inclusão e entretenimento infantil no MAE (Museu de Arqueologia e Etnologia da USP).

Elas visam ao maior contato da comunidade com o museu. Este projeto promove uma série de atividades educativas e é aberto para quaisquer crianças ou adolescentes que queiram participar das tarefas propostas.

A primeira atividade, promovida com os jovens em janeiro do ano passado, objetivou a aproximação destes com a gravura rupestre, que são as mais antigas representações artísticas conhecidas. Para isso, as crianças contaram com o auxílio do grafiteiro Bieto, que as ajudou a representar, em algumas paredes do museu, as impressões que gostariam de deixar. Rafinha, que participou desta proposta, diz que desenhou um robô e a si mesmo.

Outras atividades foram realizadas, como escavações arqueológicas e fotografias feitas com os indígenas da etnia ashaninkas (tribo original do Peru), com o propósito de retratá-los da maneira como estes gostariam. As crianças fizeram depois plantas de algumas moradias destes índios.

Houve também visitas à São Remo, para que os jovens mostrassem os seus lugares favoritos no local. Eles farão, posteriormente, maquetes destes pontos que julgam mais importantes.
Uma vez por mês, há passeios culturais pela USP. Recentemente, as crianças foram ao Museu da Educação e do Brinquedo, onde conheceram uma vasta coleção de brinquedos de várias épocas. Após a visita, fizeram esculturas de argila, tentando reproduzir aquilo o que viram.

As atividades do projeto ocorrem às terças de manhã e quintas à tarde, para facilitar a participação dos jovens que estudam. Dona Eva é responsável por levá-los para o MAE. Quem quiser participar, deve procurá-la nos dias e períodos mencionados.

Por Débora Gonçalves

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