São remanos aprovam a Lei Antifumo

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A lei gera discussões entre os moradores da comunidade; donos de bares elogiam a medida

por Shayene Metri

Maurício, do Bar do Manoel Lagoa, é a favor da Lei Antifumo

A Lei Antifumo, em vigor há quase um ano em São Paulo, proíbe o fumo em qualquer ambiente fechado de uso coletivo, como bares, restaurantes, casas noturnas e até mesmo fumódromos. Ao restringir o uso do cigarro, a intenção é proteger a saúde dos não fumantes, livrando-os, pelo menos parcialmente, da exposição à fumaça.
Na São Remo é perceptível que a lei funciona: placas da campanha antifumo estão penduradas pelos lugares públicos fechados e os fumantes saem dos bares para acender seus cigarros.

Os moradores e a Lei Antifumo

Nota-se, contudo, que, apesar de muitos aprovarem a lei, ela ainda recebe muitas críticas. O senhor Antônio (mais conhecido como “Antônio doido”) considera que a lei é certa, sim, para bares e restaurantes. Mas diz achar errada a proibição do fumo nas casas noturnas.
A maioria, entretanto, agradece ao banimento dos cigarros. Pessoas que trabalham em bares na comunidade, como José de Oliveira Filho (dono do Bar do José Preto), consideram a lei ótima. De acordo com ele, às vezes alguns até tentam fumar, mas os próprios clientes reclamam e os impedem.
Outro que se mostrou contente foi Maurício, do Bar do Manoel Lagoa. Ele afirmou que já havia pensado, antes da lei, em parar de vender cigarros no bar.
Segundo a comunidade, a São Remo mostra uma postura exemplar de respeito a quem não fuma. Como foi dito por muitos, chega a ser difícil, ultimamente, ver pessoas acenderem cigarros em lugares fechados, até mesmo nas vielas, pois se sabe que os não fumantes vão reclamar.

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