Escolas da SR não distribuem camisinha

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Um bom diálogo e o fácil acesso à preservativos podem evitar diversos problemas para os jovens

A iniciativa de distribuir preservativos em escolas públicas de Ensino Médio surgiu em 2011 de uma parceria entre o Ministério da Saúde e o MEC. Os colégios que fazem parte do Programa Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE) podem optar por receber as máquinas de camisinha. Contudo, o projeto exige juntamente com a disponibilização dos preservativos nas escolas participantes, que seja feita a promoção de campanhas sobre educação sexual para os alunos.

Uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde e pela Unicef apontou que os jovens têm dificuldade de acesso aos preservativos. Ainda assim, há críticas ao projeto. Entre os argumentos contrários à distribuição está o fato de as escolas estarem sobrecarregadas com outras funções e que a medida pode influenciar os adolescentes a iniciarem a vida sexual mais cedo.
Nenhuma das escolas próximas à comunidade consultadas pela reportagem do NJSR adotou o projeto. Em entrevista com várias mães e estudantes da São Remo, todas mostraram ser a favor da distribuição dos preservativos. Elas consideram a medida importante para que os jovens possam se proteger contra as doenças sexualmente transmissíveis e evitar uma possível gravidez indesejada.
É fato que muitas acreditam que a atitude incentiva o começo da vida sexual precocemente. Outras creem que a influência depende do diálogo que há na família. No entanto, elas continuam favoráveis à medida. Grande parte das entrevistadas também considera fundamental que a distribuição seja acompanhada de orientação. Para elas, os jovens precisam receber informações para serem responsáveis quanto aos assuntos relacionados à temática sexual.

Distribuição de preservativos próximo à SR:

Bar da Dona Eva

Centro de Saúde/ Escola Butantã
(11) 3061-8578
Avenida Vital Brasil, 1490

Por Ana Paula Souza e Gabriela Fachin

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