Deixar o protetor solar de lado e utilizar óleos e bronzeadores aumenta o risco de doenças de pele

A aproximação do verão traz consigo, além do calor e das chuvas, alguns riscos para a saúde. A exposição ao sol em excesso e sem proteção pode causar, entre outros males, o câncer de pele.

Ilustração: Ricardo Kuraoka

Dados do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) informam que a incidência de raios Ultravioleta, principais causadores desse tipo de câncer, já atinge níveis extremos em São Paulo mesmo antes da chegada da estação mais quente.

Gonçalo, balconista de farmácia na comunidade, diz que os sãorremanos “estão comprando muito”, referindo-se aos protetores solares. Contudo, ele conta que a venda de óleos e bronzeadores também é alta, pois a população quer “queimar” a pele.

Marta Shimizu, médica assistente do Departamento de Dermatologia do Hospital das Clínicas diz ser indispensável o uso do filtro solar de, no mínimo, fator 30. Bonés e chapéus ajudam, mas não o substituem. “O ideal é aplicá-lo a cada três ou quatro horas e após o contato com a água”. A médica ainda acrescenta que o uso de produtos como bronzeadores e óleos, para acelerar o processo de bronzeamento, são prejudiciais à saúde nem tanto pela própria substância, mas pela falta do uso do protetor.

No dia 24 de novembro, será realizada a Campanha contra  Câncer de Pele no Prédio dos Ambulatórios do Hospital  das Clínicas. No evento, a população poderá tirar dúvidas, passar por um exame clínico e receber orientações sobre a prevenção da doença.

Por: Fernanda Drummond

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