Associação realiza nova assembleia geral

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Discussão girou em torno de temas como a construção de creches e a questão do Riacho Doce
 
06042013-CIMG0390 São remanos debateram assuntos de relevância para a comunidade

A Associação dos Moradores do Jardim São Remo realizou uma assembleia no dia 4 de abril, no Circo Escola. Com a presença de alguns moradores do Riacho Doce, da São Remo e participantes do Movimento Luta Popular. A reunião presidida por Givanildo Oliveira dos Santos discutiu diversas questões envolvendo comunidade. Entre elas, a situação dos moradores do Riacho Doce que vivem de bolsa-aluguel, o projeto de reurbanização da São Remo, a demanda por creches e postos de saúde e a próxima eleição para presidente da Associação.

Com a aproximação do fim da bolsa-aluguel para os 104 moradores do Riacho Doce, desapropriados em 2011, foram discutidos planos de ação para que a população não fique desabrigada. A Defensoria Pública está disposta a fazer a assessoria jurídica para os moradores, mas, para tal, é necessário que a comunidade se organize. No dia 13 de abril, às 16 horas no Circo Escola, ocorrerá uma reunião para discutir a ida à Defensoria e para marcar encontro com representantes da Secretaria de Habitação.

A exemplo da situação do Riacho Doce, moradores da São Remo temem o Projeto de Urbanização proposto à comunidade, sobre o qual a USP e a Prefeitura não dão explicações claras. Com a saída da Sabesp do antigo terreno ocupado à pedido da USP, a proposta da Assembleia é cobrar da universidade que no lugar seja construído algum equipamento público: uma creche ou posto de saúde. Se a USP não tiver intenção de mexer na comunidade, deve aceitar a proposta. “Vamos colocar a USP em xeque”, disse Givanildo.

A questão das creches

A necessidade de creche para as crianças é outro desafio da São Remo. O Movimento Luta Popular está passando de porta em porta nas casas coletando os dados de quantas crianças não encontram vaga em creches. O direito à creche é garantido por lei, por isso a importância de reivindicar o acesso das crianças. Haverá uma reunião dia 11 de maio, às 16 horas, na Associação de Moradores para apresentar os dados e discutir possíveis propostas de ação.

Quanto às questões da própria Associação, houve uma mudança na administração das contas e do dinheiro, agora a cargo da Graziela e da Fátima, ambas não participantes da Diretoria. E as eleições para a nova Diretoria da Associação de Moradores do Jardim São Remo, que deveriam ter acontecido dia 17 de março, não ocorreram porque não havia nenhuma chapa inscrita. O pedido por mais envolvimento popular nas questões da Associação é forte. Como explica Givanildo, “Presidente sem comunidade não é nada”.

Por Maria Pedote

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