A questão Sabesp

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O terreno será tema da próxima Assembleia

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Fachada do terreno desativado da Sabesp localizado na SR

A próxima Assembleia da Associação de Moradores, que aconteceria dia 4 de maio, foi transferida para o dia 11, às 15h, no Circo Escola. O tema principal de discussão será a reivindicação de que o antigo terreno da Sabesp, há algum tempo desativado, seja destinado para a construção de uma creche e, se houver espaço disponível, um Ecoponto. No entanto, esse terreno pertence à USP, que pode já ter planos de utilizá-lo para outros projetos.

Para que a comunidade consiga se fazer ouvir, o Aproxima-Ação e o Projeto Alavanca estão construindo uma documentação sobre as duas questões mais urgentes do Jardim São Remo: a educação infantil e o lixo. O objetivo é retratar a história da luta que os moradores travam, há muito tempo, pelo direito de um lugar adequado para deixar suas crianças e depositar seu lixo. Essa documentação baseia-se no número de crianças de 0 a 6 anos e de gestantes na comunidade que precisam ou precisarão de berçário, creche ou EMEIs (Escola Municipal de Educação Infantil). Também serão coletados dados sobre a situação do lixo e a trajetória percorrida para chegar à decisão de que um Ecoponto é uma solução adequada. Por fim, o documento também apresentará um estudo técnico do terreno da Sabesp, que ao que se especula, já tem salas que podem ser adaptadas para a criação de uma creche.

O documento, que deve ficar pronto no começo de maio, será encaminhado para a Secretaria da Educação do Estado e do Município. Assim, pretende-se construir legalmente uma via para que a comunidade possa reivindicar suas necessidades.

Tanto na questão da educação quanto na do meio ambiente, a falta de mobilização e de participação dos moradores contribui para o fracasso de projetos que visam solucionar esses problemas. Assim, ressalta-se a necessidade de participação de todos nas discussões e decisões.

Por Maria Pedote

 

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