Aposentados da SR continuam na ativa

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Empregos informais são a saída para idosos complementarem a renda e continuarem ativos

Apesar da idade, Maria das Dores não para; passa o dia no seu comércio

Apesar da idade, Maria das Dores não para; passa o dia no seu comércio

O número de idosos no Brasil cresce. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) entre 2001 e 2011, a quantidade de brasileiros com 60 anos ou mais atingiu 55%. A expectativa de vida também aumentou: é em média 74 anos.
Também aumentou o número de aposentados que continuaram trabalhando. Muitos deles ainda são responsáveis por sustentar a família ou a si mesmos.
Maria das Dores, 65 anos, trabalhou durante 45 anos, mas ainda não pode parar. “Eu vendo essas coisinhas para ajudar no salário”, diz Maria, que colabora para o sustento da casa e de seus dois netos.
O dinheiro da aposentadoria costuma não suprir as necessidades básicas do idoso. É o caso da são remana Carmelita Francisca da Cunha (Anita), de 69 anos. Assim como Maria das Dores, Anita tem um comércio que complementa sua renda, “Aposentadoria não dá pra viver”, afirma.
O trabalho também ajuda os idosos a se manterem ativos. Ondina Ferreira, 86 anos, ajuda a cuidar da quitanda de sua filha. Essa atividade ajuda a exercitar sua memória “lembro de todo mundo que compra fiado, ninguém me passa a perna”, garante Ondina.
O idoso também precisa estar atento à sua saúde física. Praticar atividades como caminhada, natação e alongamento, ajuda a fortalecer os músculos. Além disso, previne doenças como hipertensão, osteoporose e diabetes.
Maria afirma se sentir mais disposta após começar a caminhar. O exemplo veio de seu pai, “ele tem 97 anos e levanta cedinho para caminhar na Cidade Universitária”. Seguindo esse exemplo, outros idosos viverão cada vez mais.

Bruna Eduarda Brito

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