A fé na São Remo

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Como é vista a religião entre os moradores

Dentre todas as crenças dentro da São Remo, uma delas merece destaque: a religião evangélica ou, para algumas pessoas, o protestantismo. Ao caminhar pelas ruas da comunidade, é possível encontrar, pelo menos, seis igrejas deste tipo, além de um ponto de pregação. Este último é um local em que se presta auxílio para necessitados com problemas variados. O ponto é cuidado pela Irmã Célia, moradora antiga que, no começo, fazia pregações em sua própria casa, mas posteriormente começou um projeto maior a pedido dos frequentadores.
Além do protestantismo, algumas outras religiões também são acessíveis para os moradores. Uma delas é a Umbanda, na casa de Everaldo da Silva (ou Pai Everaldo), que funciona do mesmo jeito que funcionava o ponto da Irmã Célia no começo.
A religião católica também está presente e conta com um ponto dentro da São Remo e outro nos entornos. Fora dos seus arredores, a Paróquia de São Patrício é a mais próxima e fica a 15 minutos, ainda no bairro do Rio Pequeno. Segundo Iraci Mascarenha Abreu, fiel e moradora da comunidade, lá é o único lugar onde podem ser realizados batismos, casamentos, velórios e missas de sétimo dia.

Os devotos de Nossa Senhora
Como em outubro se comemora o dia da Nossa Senhora Aparecida, no dia 12, o Notícias do Jardim São Remo saiu em busca de devotos dessa Santa.
Nessa procura, encontramos a doméstica Maria Helena Alves Santana. Lena, como é conhecida, acompanha uma excursão realizada anualmente para a cidade de Aparecida, junto a outros moradores da comunidade. “Já fiz pedidos e deu certo”, diz. Desta vez ela fará uma segunda viagem para lá, ainda em outubro, não só por questões religiosas, mas também pela beleza do lugar.
Já se tratando da única igreja católica encontrada dentro da São Remo, na Rua Aquianês, é tradicional celebrar uma missa para a Santa no domingo após o feriado. Na festa do Dia das Crianças, já aconteceram até apresentações teatrais homenageando Nossa Senhora Aparecida, a padroeira do Brasil. E em algumas das igrejas evangélicas, pela questão religiosa de não acreditarem em santos, o que fica mesmo é uma comemoração para os pequeninos.

William Nunes

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