Nem só de futebol vive o Jd. São Remo
Saiba mais sobre o projeto social Pamplona – Igualdade, Esporte e Cidadania para todos
Completando um ano no endereço atual, o Projeto Pamplona é idealização dos irmãos Rodrigo e Eduardo, que, com o auxílio da iniciativa privada, mantêm o trabalho nos arredores do Jardim São Remo. Contando com estrutura semelhante a centros de treinamento, equipamentos profissionais e professores experientes na prática de artes
marciais, busca, mais que ensinar uma série de esportes, trazer maior qualidade de vida e cidadania a centenas de crianças e jovens.
Levar igualdade a todos. Tal tarefa, que intitula o projeto, é o maior desafio dos que se voluntariam; valores como respeito e disciplina diante do esporte, com a adaptação às regras e limites do ambiente, essenciais ao treinamento, devem ser aplicados ao cotidiano da criança, como resume Expedito Gomes, professor e colaborador do projeto: “Antes de formar um lutador,deve-se formar um cidadão”.
Trazer o exemplo, dessa forma, também se mostra essencial. Para tal, os eventos relacionados à área, como lutas, treinamentos e palestras promovidas com atletas profissionais ajudam a motivar as crianças, apresentando bons “espelhos” e desmistificando as artes marciais, que, historicamente associadas à violência, se popularizaram muito devido aos grandes eventos veiculados na mídia, mas ainda são alvo de resistência ou mesmo de preconceitos, o que ainda afasta as pessoas da prática desse tipo de esporte.
A ideia é expandir ainda mais o projeto, tornando-o mais atrativo a fim de contemplar um mais variado público e consolidá-lo como um centro de referência cultural da região. A implementação de cursos de informática, línguas, instrumentos e profissionalizantes bem como de uma biblioteca, permitiria ao trabalho avançar ainda mais.
Para frequentar os treinos, a criança deve apresentar bom rendimento escolar. Há várias opções de horário, contando com alunos de variadas faixas etárias nas diferentes modalidades, além dos grupos de ginástica destinados aos idosos.
Guilherme Nodare