Virada Cultural agita vida paulistana
Fim de semana traz shows e apresentações diversificadas para quem quer sair da rotina
Bruno Capelas
Vinte e quatro horas de música, cinema, teatro, dança, circo, artes visuais, poesia e performances. É assim que, desde 2005, a cidade de São Paulo faz festa durante um final de semana inteiro: é a Virada Cultural. Em 2010 não será diferente. A Virada começa no sábado, dia 15, às 18 horas, e termina domingo, dia 16, no mesmo horário, com atrações espalhadas por todos os cantos da cidade.
A maioria dos espetáculos ocorrerá no centro da cidade, com ecletismo ímpar – há palcos dedicados ao rock, à música eletrônica, ao samba, ao jazz e ao reggae, só para ficar em alguns exemplos. Na região do Butantã, os são remanos poderão ver três shows no CEU Butantã, localizado na Avenida Engenheiro Heitor Antonio Eira Garcia, nº 1700.
Os artistas
Paulo Padilha e o Grupo OCA abrem os eventos no local no sábado, às 18 horas. Eles trazem ao palco o espetáculo “si mi lá ré”, no qual as canções do compositor Paulo unem-se aos jovens do projeto OCA, de Carapicuíba, este projeto basea-se na tradição da cultura popular. Xangai é um violeiro e cantador do Vale do Jequitinhonha de voz forte e agreste, cujo repertório é marcado por influências de Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro.
Unindo estilos como coco, baião, toada e ciranda, numa mistura bem brasileira e de raiz, tocará ainda no sábado, às 21 horas. Já no domingo, às 18 horas, apresenta-se o grupo de percussão Batuntã. O músico Daniel Ayres, em entrevista ao NJSR, disse que o público pode esperar “um espetáculo bem diferente, bastante musical e cênico”. Acrescentou ainda que “é especial para o grupo tocar no Butantã, justamente porque o nome é uma homenagem ao bairro e também ao universo da percussão”.