Subprefeito visita o Jardim São Remo

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Daniel Rodrigueiro prestou esclarecimentos e anunciou planos para a comunidade

Carolina Moniz
Renata Garcia Ferreira

O subprefeito do distrito Butantã, Daniel Barbosa Rodrigueiro, compareceu à São Remo, no último dia 30, e realizou uma reunião com moradores no Circo-Escola.
O objetivo da visita era conceder informações sobre o Previn, mas a maior parte do encontro foi dedicado a outras questões, como o caso dos desabamentos que aconteceram na região do Riacho Doce, em fevereiro deste ano.

Prevenção de incêndios

O projeto Previn é um programa da Prefeitura de São Paulo com o objetivo de evitar incêndios em assentamentos precários.
A comunidade contará com treze voluntários para o corpo de brigadistas e mais três zeladores. Eles farão um primeiro atendimento em caso de incêndio, até que os bombeiros cheguem à ocorrência. Segundo a Associação de Moradores, as folhas de inscrição dos voluntários já foram encaminhadas para a Subprefeitura.
O Jardim São Remo será a primeira comunidade do distrito Butantã na qual ele será implantado.

Problema que persiste

Durante a reunião, o subprefeito foi questionado sobre a situação no Riacho Doce. Segundo ele, o processo movido pela Subprefeitura para ter a posse do terreno deve passar pelos “altos escalões da Prefeitura”. Por isso, ele ainda não pode fazer muito.
Primeiro, é necessário saber se o terreno pertence ao município ou à USP. Se for da prefeitura, ele poderá auxiliar os moradores.
O subprefeito disse, também, que não há impedimento para ações da subprefeitura, mesmo
que o terreno seja da USP. Mas ainda são poucas as iniciativas tomadas. O auxílio-moradia ainda não está sendo pago às vítimas da enchente, pois a verba só será disponibilizada se a posse for doada ao município pela universidade.
O subprefeito se comprometeu a limpar o córrego Riacho Doce, atendendo a um pedido da moradora Mariana Machado. Essa medida “pode demorar alguns dias”, como afirmou Daniel. Porém, diminuirá a possibilidade de novas enchentes e, assim, de mais desabamentos e prejuízos.
Como o subprefeito havia prometido, um geólogo e uma geógrafa, juntamente com a Defesa
Civil, foram ao Riacho Doce. A visita ocorreu no dia quatro de maio. Entretanto, ao contrário do esperado, eles não realizaram a análise do terreno. O subprefeito disse na reunião que eles   iriam realizar um laudo de risco das habitações, mas os técnicos informaram o NJSR que este já havia sido concluído.
A assessoria da subprefeitura esclareceu que recebeu o documento na mesma semana e vai abrir um processo para solicitar mais verba.
“Não confiem plenamente em mim. Me cobrem!”, afirmou Rodrigueiro, convidando todos os
moradores da comunidade a procurá-lo sempre que tiverem algum questionamento ou necessidade.

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