Riacho Doce: apenas 300 reais

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Setembro de 2011
Por Larissa Teixeira e Roberta Barbieri

Daniel Rodrigueiro, subprefeito do Butantã, reuniu-se com os moradores do Riacho Doce no dia 27 de agosto, no Circo Escola. Na ocasião, Rodrigueiro trouxe aos presentes – menos da metade das 102 famílias cadastradas – a proposta da Secretaria de Habitação: uma bolsa aluguel no valor de 300 reais mensais, válida por 30 meses. “Esse valor de 300 reais vocês deverão complementar com 50, 100 reais para conseguir pagar um aluguel”, ressaltou Daniel.

Nos primeiros quatro meses, eles receberiam o valor em mãos, e nos seguintes ele seria depositado na conta do proprietário da casa alugada. Após esse período, a intenção da Secretaria é transferir as famílias para outra habitação. O subprefeito, porém, não deu garantias. “Ainda não há um projeto habitacional determinado para vocês. Mas haverá cadastramento para um projeto futuro”, disse.

Enquanto isso, a subprefeitura pediu para que os moradores do Riacho Doce deixem o local e procurem abrigo em casas de amigos ou parentes. Segundo Rodrigueiro, a área é considerada de alto risco, tornando impossível sua ocupação. Somente após a evacuação, as casas poderão ser derrubadas para que obras de contenção sejam realizadas no córrego.

Os moradores não se contentaram com o valor proposto, e solicitaram que o subprefeito levasse à Secretaria a exigência de 500 reais, além de uma garantia em papel. Em nova reunião realizada no dia 10 de setembro, o supervisor de habitação da subprefeitura, Tércio Molica, negou atender às reivindicações. “Eu acho que fica mais fácil vocês negociarem com alguma coisa na mão. Depois vocês têm 30 meses para reafirmar através da associação o direito de vocês”, opinou. Assim, os moradores acabaram por aceitar os 300 reais propostos anteriormente.

Os moradores não se contentaram com o valor proposto, e solicitaram que o subprefeito levasse à Secretaria a exigência de 500 reais, além de uma garantia em papel. Em nova reunião realizada no dia 10 de setembro, o supervisor de habitação da subprefeitura, Tércio Molica, negou atender às reivindicações. “Eu acho que fica mais fácil vocês negociarem com alguma coisa na mão. Depois vocês têm 30 meses para reafirmar através da associação o direito de vocês”, opinou. Assim, os moradores acabaram por aceitar os 300 reais propostos anteriormente.

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